Empresas, preparem-se! O mundo mudou!

Um dos principais motivos pelo qual as pessoas compram produtos de uma empresa é porque elas confiam naquela marca, a tal credibilidade. Os tempos mudaram e novos componentes foram adicionados ao portfólio de atratividade corporativa. Pesquisas apontam que 97% das pessoas esperam uma participação maior das empresas nos quesitos responsabilidade social e sustentabilidade. Já não basta produzir e vender, é preciso muito mais.

A responsabilidade social se traduz, de forma voluntária, pelas ações e práticas empresariais que promovam o bem-estar dos públicos internos e externos. E a prática de sustentabilidade diz respeito ao processo de produção, distribuição, venda e pós-vendas sem agressão ao meio-ambiente. No entanto, tal definição ganhou novos componentes nos últimos anos e impelem as organizações a serem coparticipantes das políticas sociais e ambientais que atingem a vida comum dos cidadãos. Diante dessa premissa, muitas empresas se vêm numa encruzilhada ainda sem saber quais passos darem para não tropeçar nas próprias pernas.

A princípio, todas empresas devem ter sua própria cartilha de gestão sobre práticas e ações acerca de responsabilidade social e sustentabilidade, um documento de consulta para todos os níveis da organização, a fim de que saibam o que fazer em cada situação distinta, preditiva e preventiva. Os problemas dessa natureza batem à porta e não é nada salutar esperar a porta cair para girar a maçaneta. A empresa deve saber antever situações diferenciadas e agir preventivamente em cada uma delas. Se alguém ainda acha trabalhosa e dispendiosa adotar tais critérios de gestão é porque ainda não computou os prejuízos decorrentes de uma imagem arranhada.

Adotar políticas públicas de relacionamento com todos os públicos, ter empatia social com o entorno onde vive e atua são condições sine qua non para a manutenção das marcas e projeção de imagem para o presente e futuro. Temos vários exemplos de organizações que deixaram de fazer a lição de casa e têm sua imagem estampada nas telas, redes sociais, ondas de rádio e folhetins. Os fatos repercutem junto a bolsa de valores, acionistas, governos, entidades diversas, sociedade como um todo. Aqueles que não enxergarem tais obrigações como ofício do dia a dia terão, certamente, problemas mais cedo ou mais tarde.

Construção Civil neste contexto
Iniciar uma obra requer muito mais do que logística de material e de pessoal. É preciso somar ao projeto ações de investimento social, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das comunidades que ficam no entorno do empreendimento. Esta é uma forma de desenvolver diálogo com a sociedade, gerando um impacto social e ambiental positivo, que vai refletir diretamente no fortalecimento da imagem da empresa e, consequentemente, na sustentabilidade do negócio.
As empresas podem e devem se envolver com esse compromisso, agindo de forma efetiva e alcançando resultados bastante promissores. E é nesta missão que o Seconci-Rio entra, por meio do Programa de Relacionamento Comunitário, que promove, há quatro ano, auxílio às empresas para o desenvolvimento de programas de investimento social, de forma assertiva.
As opções são muitas e as empresas podem desenvolver ações que contemplem trabalho voluntário corporativo dentro dessas comunidades; criar comitês comunitários, onde questões relevantes sejam discutidas; realizar palestras sobre educação, saúde e meio ambiente; promover oficinas de capacitação para geração de renda ou até mesmo formação empreendedora para os microempresários locais.

 

Para saber mais sobre o Programa de Relacionamento Comunitário do Seconci-Rio, Clique aqui.

Da redação, com réplica do artigo escrito por Laercio Pimentel, jornalista e consultor, para o portal Administradores.

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