Mais de 57 mil postos de trabalho formais, no Brasil
Mantendo a tendência de crescimento, o Brasil terminou o mês de outubro com saldo positivo de 57.733 postos de trabalho formais, o que representa um acréscimo de 0,15%, em relação ao mês anterior. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho.
O desempenho é resultado de 1.279.502 admissões e 1.221.769 desligamentos. Entre janeiro e outubro, houve crescimento de 790.579 empregos, significando uma variação positiva de 2,09%. O saldo acumulado deste ano é o melhor desde 2015. Nos últimos 12 meses, foram gerados 444.483 postos de trabalho, uma alta de 1,16%.
O aumento no número de empregos foi registrado em seis dos oito setores econômicos. O melhor desempenho foi observado no setor de Comércio, com expansão de 34.133 postos de trabalho. No Comércio Varejista foram criados 28.984 vínculos, o que representa crescimento de 0,39. No atacadista, foram 5.149 empregos a mais.
O setor de construção civil também apresentou crescimento, com 560 novos empregos. Na indústria de Transformação, os vínculos chegaram a 7.048, correspondendo a um aumento de 0,10%, em relação a setembro. Também apresentaram crescimento os setores de Serviços e o subsetor do Comércio e Administração de Imóveis, Valores Mobiliários e Serviço Técnico, este com 9.946 novos contratos, 0,21% a mais que em outubro.
Desempenho regional
Houve aumento no número de empregos em quatro das cinco regiões do Brasil. No Sul, foram mais 25.999 postos de trabalho (+0,36%). Em seguida aparecem Sudeste, com 15.988 vínculos (+0,08%); Nordeste, com 13.426 (+0,21%); e Norte, com 2.379 empregos (+0,14%). No Centro-Oeste, o saldo se manteve estável (-59 postos).
O crescimento no número de vínculos empregatícios foi registrado em 23 das 27 unidades federativas. Os destaques foram São Paulo, com mais 13.088 postos de trabalho (alta de 0,11%); Santa Catarina, com mais 9.743 empregos (+0,49%); Rio Grande do Sul, com 9.319 (+0,37%); Paraná, com 6.937 (+0,26); e Ceará, com 3.669 (+0,32).
Os quatro estados com queda no saldo de empregos foram Goiás, com 3.565 postos a menos (-0,29%); Pernambuco, que perdeu 1.330 vínculos (-0,11%); Rio de Janeiro, com -847 postos (-0,03%); e Rondônia, com -374 (-0,16%).
Trabalho Intermitente
Na modalidade de trabalho intermitente foram registradas 7.545 admissões e 2.701 desligamentos, gerando saldo positivo de 4.844 empregos, envolvendo 2.842 estabelecimentos, em um universo de 1.996 empresas. Um total de 54 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
As unidades federativas com maior número de contratos nesta modalidade, em outubro, foram São Paulo (1.616 postos), Rio de Janeiro (625), Paraná (577), Minas Gerais (378), Santa Catarina (305) e Ceará (255).
Em relação aos setores, o saldo de emprego dos contratos intermitentes foi distribuído em Serviços (2.390 postos), Comércio (1.430 postos), Construção Civil (561 postos), Indústria de Transformação (470 postos), Agropecuária (9 postos), Extrativa Mineral (-6 postos) e SIUP (-10).
As 10 principais ocupações envolvidas foram assistente de vendas (478), atendente de lojas e mercados (442), repositor de mercadoria (206), faxineiro (186), servente de obras (175), auxiliar de logística (144), vendedor de comércio varejista (134), garçom (122), mecânico de manutenção de máquinas, em geral (109) e soldador (105).
Fonte: Portal Ministério do Trabalho