Varíola dos Macacos: Ministério da Saúde emite Nota Técnica e Seconci-Rio orienta sobre prevenção da doença

A Coordenação Geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho, por meio da Nota Técnica 21/2022-CGSAT/DSAST/SVS/MS, emitida em 27 de julho, traz uma série de orientações em relação à Varíola dos Macacos. Em geral, a doença, que é chamada de monkeypox, tem manifestações leves e se resolve de forma espontânea, mas a prevenção e os cuidados são fundamentais. Em julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde, diante do surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão.

A nota da coordenação de vigilância elenca informações gerais sobre a doença e orientações para a notificação dos casos, sobre a transmissão dentro ou fora do ambiente de trabalho e as condições sanitárias que precisam ser inspecionadas pela Vigilância de Ambientes e Processos de Trabalho, além de informações ao trabalhador referentes à higiene, ventilação, distanciamento e outros pontos.

De acordo com a nota, se houver confirmação laboratorial para o vírus da MPX (sigla da doença) por teste molecular (qPCR e/ou sequenciamento), a conduta recomendada é a manutenção do isolamento e afastamento do trabalho, até o desaparecimento das feridas na pele. Além disso, é preciso realizar o monitoramento dos contatos a cada 24h, observando o aparecimento de sinais e sintomas de MPX, por um período de 21 dias, desde o último contato com o paciente, com aferição de temperatura duas vezes ao dia. Não há necessidade de isolamento dos contatos assintomáticos.

A Varíola dos Macacos

Para mais esclarecimentos sobre a doença, o Seconci-Rio destaca as principais orientações trazidas pelos órgãos de saúde, fundamentais para prevenção nos locais de trabalho, residências, transportes e locais públicos.

O que é?
É uma doença viral causada por um vírus do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, destacando-se por ser mais leve e menos letal que a varíola humana.

Apesar de receber a nomenclatura dos macacos, o surto não tem participação destes animais na transmissão para seres humanos.

Transmissão
Ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano acontece com contato sexual e físico próximo, com casos sintomáticos.

Sintomas

  • Bolhas e feridas na pele
  • Dor de cabeça
  • Febre acima de 38,5°C
  • Calafrios
  • Dores musculares, no corpo e nas costas
  • Fraqueza profunda

Diagnóstico
A pessoa com suspeita da doença deve procurar um infectologista ou um clínico geral, que fará a avaliação do histórico de saúde e sintomas apresentados. A confirmação é feita com o exame de coleta da secreção das feridas.

Tratamento
Não há um tratamento específico para a varíola do macaco, mas, em alguns casos, pode ser indicado o uso de medicamentos para aliviar os sintomas.

Prevenção

  • Evitar o contato com pessoas com a infecção
  • Lavar bem as mãos com água e sabão e desinfetá-las regularmente
  • Praticar sexo seguro, com proteção
  • Não compartilhar roupas de cama ou toalhas com pessoas doentes

Confira a íntegra da NT do Ministério da Saúde. Clique aqui.

Com Informações da revista Proteção e Ministério da Saúde

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